É a palavra de hoje. Avalanche. É difícil lidar com ela. Às vezes parece que é muito e muito e às vezes parece que não há nada. que eu fiquei num limbo sem memórias nem palavras. A avalanche pode ser racionalizada? É um pouco sobre a angústia da falta de controle, sobre o ser tomada. Mas às vezes talvez falte o ímpeto dos impulsos. Mas como não ser apenas desordem? E se a natureza da avalanche for justamente a da (e a da produção de) desordem? Dificuldade de me ater a uma única ideia. Assim como a própria ideia de avalanche, de algo que vai crescendo e tomando tudo ao seu redor, talvez um pouco assim meus pensamentos. Uma pequena impressão ou ideia vai crescendo crescendo e é difícil manter o que havia antes.
É como se às vezes viesse uma avalanche bem branca e ficasse apenas o vácuo e as coisas sendo sugadas, tudo desestruturando de uma maneira bonita. Mas como achar essa força?
Como ser avalanche autêntica e não interpretação da avalanche?
IMPRESSÕES DO ENSAIO DE 27.03
Por Mariana Mello
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